Saúde e desenvolvimento infantil

Crescimento e Desenvolvimento Ponderal:
3 períodos de desenvolvimento
1ª infancia - maior crescimento e mais importasnte é a nutrição
2ª infância - mais importante fatores hormonais
Puberdade - grandes mudanças sociais, individuais e uma aceleração no crescimento
Para saber se o crescimento está normal é necessário o acompanhamento  através de gráficos de crescimento com avaliação durante toda fase de crescimento e diferente entre os sexos.
Alguns fatores influenciam o crescimento:
Atividades físicas
Dormir é fundamental porque durante o sono é liberado o hormônio do crescimento
Investigação de doenças crônicas
Nutrição
Fatores genéticos e ambientais
Outro fator importante é a observção do IMC na criança devido a variação da idade. Um criança com índice elevado antes dos 4 anos corre risco de desenvolver obesidade.

A alimentação exerce grande influência no desenvolvimento e crescimento da criança. A qualidade e quantidade de alimentos ingeridos é fundamental para um equilibrio no corpo.
Os transtornos alimentares estão muito presentes na vida da criança e do adolescente: Obesidade, Anorexia e Bulimia.
Qualquer um dos distúrbios atrapalha muito o desenvolvimento do aluno.

Saúde na escola e doenças neurológicas

Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) / Retardo mental - autismo
TDHA








Trasntorno comportamental e neurobiológico
O Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) é um transtorno neurobiológico, de causas genéticas, que aparece na infância e freqüentemente acompanha o indivíduo por toda a sua vida. Ele se caracteriza por sintomas de desatenção, inquietude e impulsividade. Ele é chamado às vezes de DDA (Distúrbio do Déficit de Atenção). Em inglês, também é chamado de ADD, ADHD ou de AD/HD.
Retardo Mental e Autismo
Retardo mental leve, moderado e grave
Retardo mental leve - consegue fazer seus cuidados pessoais, de uma casa e até ser incluido em trabalhos remunerados e em escolas regulares conseguem obter um bom desenvolvimento.
Retardo mental moderado - é  dependente em relações a cuidados pessoais e é limitada suas funções motoras. Suas habilidades serão melhor desenvolvidas em classes especiais.
Retardo mental grave - graus maiores de prejuízos intelectuais, vários tipos de déficit e precisam de cuidados pela vida inteira. Mesmo em classes especiais seu desenvolvimento é limitado.
A identificação de um retardo é fundamental e quanto mais precoce melhor o tratamento. A inserção de uma criança com retardo mental tem que ser compatível ao  grupo onde ela poderá ter seu desenvolvimento estimulado.
Como um retardo não tem cura, é necessário que profissionais sejam capacitados para lidar e estimular o portador de necessidades especiais, respeitando as limitações e a socialização.
AUTISMO
Trasntorno invasivo do desenvolvimento, prejuízos na interação social, atraso n aquisição da linguagem e comportamentos esteriotipados e repetitivos.
Mais comum em meninos e a incidência é de 2-5 casos / 10.000 crianças.
O tratamento é individualizado e intervenções coletivas, treino de habilidades sociais e adaptações que permitam a criança ter uma qualidade de vida melhor.

Sexualidade na escola

 Sexualidade na escola
Segundo Freud,o pai da psicanálise o desenvolvimento sexual está dividido em cinco fases: oral, anal, fálica, latência e genital, conforme a idade do indivíduo e a localização corporal da principal fonte de sentimentos prazerosos.
O desenvolvimento sexual acontece paralelo com todo o crescimento físico, a partir do nascimento. As diferentes fases da sexualidade são vivenciadas e experimentadas com uma certa tranquilidade quando as relações, mesmo as iniciais na infância, são permedas com confiança e amor.
A escola tem o papel de desmistificar os tabus que vão sendo aprendidos ao longo da  vivência.
            

Outro papel da escola é a informação sobre o assunto para que os alunos tenham consciência das situações sexuais e consequências. O tema sexualidade sendo tratado como tema transversal pode trazer uma consciência de liberdade de decisão sobre quando começar a vida sexual e o momento escolhido da concepção.

Drogas e depressão

Stress na infância e adolescência

Stress e ansiedade na infância e adolescência

Cada vez mais a sociedade moderna alavancada com a globalização vem sobrecarregando, já na infância, de informações, tarefas, cobranças, competiçõese atividades diferentes e diversas, sejam de lazer ou de trabalho.A sobrecarga é uma bomba relógio que pode explodir a qualquer momento e em qualquer situação de stress.
Isso gera um alto custo emocional, físico e psicológico na criança, que trará consequências ao longo da vida.

A escola tem um papel importante de direcionar e trabalhar,também através de  temáticas transversal os sintomas, as causas das ansiedades e a depressão; como possibilitar um equilibrio para poder entender e auto conhecer suas emoções. O diálogo e a participação da criança na escola podem facilitar a superação dessas etapas tão difíceis de serem conduzidas

Construção da cidadania e a violência na escola

As práticas de cidadania são produzidas e construidas no coletivo, nas relações de vivência e convivência e nas experiências adquiridas. Após esse processo de interiorização de novos modelos o próximo passo é a ação, individual e coletiva, para transformar a comunidade, visando o bem comum e a qualidade de vida das pessoas ali representadas.

BULLIYNG
O bullying na escola é muito poderoso por ocorrer num espaço de convivência privilegiado, onde se encontra muita gente, e seus efeitos são perversos e difíceis de superar. Quem diz isso é a psicopedagoga Kátia Pupo, que estudou profundamente o tema em sua tese de mestrado, defendida em 2007.
Esse tema vem sendo cada vez mais tomando conta das conversas e temas nas escolas, dado o alto índice que acontece e o reconhecimento como um fator de desequilibrio no ambiente escolar.
É um tema que deve ser tratado de forma transversal e contínuo onde os alunos possam participar na dialogicidade do tema e na construção e propostas viaveis para o combate da prática do bulliyng que tantos trasntornos podem trazer à vítima.

A escola e a cidadania

A escola é um ambiente que propicia o exercício da cidadania através de grupos articulados que representam os alunos na busca de soluções para os diferentes problemas que ocorrem. Grupos esses escolhidos pelos próprios alunos, baseados na fala de seus componentes.



É na vivência e convivência que a relações são fortalecidas e construidas.

A ética pode ser ensinada?

Podem a ética e a cidadania ser ensinadas?

Achei essa gravura de uma "simplicidade complexa". Criança vê, criança faz. A criança aprende muito mais com os exemplos de pessoas que estão ao seu redor e que possuem laços afetivos  e de confiança. Na vivência e convivência vão sendo construidos valores-ética e cidadania que é a interiorização,consciência para tomada de decisões referentes a situações impostas ao longo da vida.
A escola,hoje, precisa redefinir seu papel de informadora e trabalhar assuntos referentes a formação de cidadães através de temáticas atuais e de interesses que atinjam seu público alvo - alunos.
Violência, Educação e Saúde

É preocupante como a violência nas escolas atinge todas as pessoa dentro do ambiente escolar. Muitas são as formas de violência e se apresentam de diferentes maneiras.
Uma das formas de violência é o bulliyng que tem levado muitas profissionais de diferentes áreas de atuação a estudar e pesquisar como solucionar ou amenizar os efeitos que a prática do bulliyng causa e também prevenir através de ações afirmativas envolvendo os diferentes ambientes onde ele é percebido. A escola é um alvo com grandes probabilidades dessa prática desenvolver por conta da diversidade de pessoas que frequentam o mesmo ambiente. Ao mesmo tempo também é um espaço onde pode ser dialogadoaprimorando a  busca de soluções para os conflitos.
As unidades escolares precisam prever no seu Projeto Político Pedagógico ações que possam inteferir nessa prática através de estudos e projetos transversais de ensino.

A construção do sujeito

Dimensões constitutivas do sujeito psicológico

Uma sátira ao que acontece na escola. Se o professor souber encaminhar e canalizar todos esses sentimentos teremos um aluno real e não um sujeito idealizado que não corresponde ao processo de aprendizagem e de mudanças de comportamento. Todo ser humano é um ser complexo, ele vai construindo seus conhecimentos na interação com o meio e desenvolvendo todos seus aspectos biológicos, sociais, afetivos e culturais nessa interação, inclusive seus sentimentos e afetos são se moldando ao meio.
Vigotsky fala das emoções primitivas e mais sofisticadas como sendo iguais para todos. A diferença está na complexidade das mesmas e das relações experimentadas pelos sujeitos.
A forma de pensar que é construida pelo meio que nos rodeia inclui também os sentimentos. Sentimentos também se educam. O ser humano aprende com o legado de sua cultura e da interação com outros seres humanos num processo contínuo.
A construção de valores e a dimensão afetiva
Interessante perceber e constatar o comportamento infantil no que diz respeito a internalização de regras, noção de certo/errado e outros comportamentos adquiridos e aprendidos no meio em que vive. Quando uma criança chega na pré escola, por volta de 3 anos, em alguns casos mais cedo, ela tem como referência sua vivência e experiência familiar. Mesmo assim ela traz impressões e argumentações que dizem exatamente a forma que alguns conceitos ou regras lhe foram ensinadas. É comum ouvir as crianças recém chegadas na escola dizer para o colega ou professora - "Minha mãe diz assim ou faz assim"; "Meu pai...meu tio, minha avó....depende da afetividade e relacionamento mais intenso com esses membros da família. Quando a figura do professor começa a lhe transmitir segurança e afetividade a mesma situação ocorre ao inverso, em casa a criança diz "Minha professora quer que faça assim, ou isso é certo... e outras interferências que essa criança traz desse novo ambiente. Assim sucessivamente ela vai adquirindo novos conhecimentos e vai incorporando em maior ou menor grau de acordo com a proximidade e relação das pessoas que são presentes.É comum observar que após essa etapa de "confiança" a criança mesmo tendo um juízo moral em desenvolvimento ela questione algumas situações e até se rebele com outras, mas as primeiras impressões e ensinamentos de quem lhe transmitiu confiança e afetividade nunca deixam de vir a mente mesmo que suas decisões sejam contrárias.
A educação em valores e temas trasnversais pode dar um grande impulso nas relações afetivas, uma vez que os diálogos são presentes e mais abertos e com muito mais significados. Os assuntos a serem tratados falam de experiências pessoais, lugares comuns, problemas coletivos; todos esses fatores contribuem para uma relação de maior credibilidade, confiança resultando em laços afetivos que vão permitir a expansão de conhecimentos que transpõe o ambiente escolar.


CRIANÇA VÊ, CRIANÇA FAZ...

Escola e a construção de valores

A construção da moralidade esta´em constante integração entre o indivíduo e o meio que ele está inserido e de forma contínua.
A moral não, necessáriamente, vem da noção de dever mas existe de forma mais forte ou não, dependente da situação  moral em que é apresentada e do ponto de vista de quem os tem. Dependendo da grau de importância do valor que o sujeito tem é o que vai nortear suas ações em situações apresentadas e no contexto inserido.
Conheço uma pessoa que seu valor central é dividir igualmente, é o tratamento igualitário, sendo assim mesmo não presisando de R$ ela acha que deve ser dividido, mesmo valores que não são divisiveis , como uma ajuda financeira, entre uma cunhada e seu marido. Ao mesmo tempo ela guarda um pedaço de bolo, por dias, para alguém por que a pessoa participa da lista dos aniversariantes do mês então tem direito igual a um pedaço do bolo, mesmo que se passe dias, ela congela. "Se eu divido, todos podem dividir". Isso comprova o quanto os valores centrais inteferem nas atitudes e decisões de uma pessoa. A partir de como é sentido em relação a alguma situação diz respeito a que valores esse indivídui possui.
Na escola há possibilidades de criar oportunidades de construção de valores partindo da elaboração de projetos e planejamento de atitudes e ações que vão impregnar o ambiente escolar  de atitudes éticas e morais onde soluções são buscadas através de diálogos entre todos os envolvidos no ambiente escolar.

Além de possibilitar construção de valores na escola, o envolvimento da comunidade nos projetos é de grande importância para toda a comunidade. Aprender, conhecer através de situações vivenciadas tem um significado mais amplo e trasnforma o aprendizado e o aprendiz em protagonista de sua história.

Escola e a construção da ética

A escola é uma travessia entre a família e a sociedade. Na escola os relacionamentos precisam estar integrados para que haja uma construção das normas coletivas.
A noção ética e moral é construída ao longo da vida do ser humano e quanto mais cedo essa construção é feita mais permanente e clara vai ficando o discernimento entre o certo e errado e consequentemente vai levar a uma autonomia moral, "consciência não tem volta".
A escola proporciona essa construção pela complexidade das relações que se interagem na mesma. Quando a escola possibilita a participação, a escolha, a opinião bem como a construção das normas e regras faz com que o aluno desenvolva senso crítico e respeito pelo outro, é o preparo para a democracia.
A escola como espaço de construção favorece a educação em valores éticos desde que proporcione um ambiente impregnado de relações éticas e possibilitem que seus alunos sejam protagonistas de sua pópria vida através do diálogo e das interações sociais.
Não existe uma existência neutra. Se o ambiente em que a criança está inserida negligenciar sua formação, algum segmento da sociedade fará e construirá seus próprios valores.

Saúde na escola

A saúde na escola engloba todos os envolvidos no processo educativo suas ações e ambientes de trabalho.

A saúde na escola engloba, não só  a avaliação do crescimento fisíco, do aluno, mas todos os aspectos emocionais, funcionais e sociais. Para uma educação para saúde a escola só conseguirá com um planejamento integrado,multidisciplinar e transversal.

Tratar a educação como um Tema Transversal é um recurso. Os temas precisam estar contextualizados com a situação vivenciada no dia-a-dia do aluno. O tema precisa ser construido e incorporado na vivência de forma significativa e não apenas resumido a decorar conceitos.
Os assuntos abordados precisam estar em conexão entre si e o mundo, uma vez que as diferentes mídias influenciam as mudanças de comportamento. A escola ao adotar essa postura abre um canal de daílogo para tratar assuntos como: violência, sexualidade,drogas e outros .
Saúde do professor

A saída para mudança dessa situação caótica do profissional está também nele e não só externo. Pensar e repensar a prática não só profissional mas também sua relação como o meio e suas escolhas também fazem parte do processo de mudança.
Cada um fazendo sua parte

Ester Franco

A escola e a construção de valores

A escola tem que ter a intenção de educar em valores

Intenção e Ação

Metodologias

Relações construídas
Ester Franco

O Juízo moral na criança

Como se dá os valores da criança na escola,  sua construção, sua moralidade e a construção de regras.
Moral - Regras
Moralidade - Respeito pelas regras
Desenvolvimento da moralidade
A / nomia - sem regras
Hetero / nomia - Percebe as regras e começa a seguir. A fonte da regra vem de vários segmentos
Auto / nomia - Quando as regras estão internacionalizadas.
Todas essas passagens acontece através dos tipos de relações.
Paralelo as fases do desenvolvimento da moralidade está a diminuição do Egocentrismo.
As relações de cooperação se dão num ambiente onde não existe poder ou prestígio pois os mesmos anulariam o cooperativismo.
É muito importante perceber como o juízo moral pode ser dsenvolvido desde muito cedo. Segundo as fases da criança, a noção de certo e errado se desenvolve na primeira infância e nas relações pessoais e de confiança.
A escola pode desempenhar um excelente papel na construção de valores e de autonomia quando possibilita situações a serem vivenciadas pelas crianças. Essa construção vai interagindo com os conteúdos e saberes escolares de tal forma que o conhecimento se expande para fora dos muros da escola fazendo conexões com as experiências trazidas e vivenciadas pelos educandos.

As atividades construidas no dia-a-dia em sala de aula podem possibiltar momentos e situações para que as crianças possam experimentar e desenvolver sua autonomia e a construção de valores.
Ester Franco

E vamos em busca de mais saberes..início do módulo II

E vamos continuar....Que venham os próximos saberes!!!!!


Estou muito feliz de estar aqui e continuar mais um módulo. Foi fantástico o 1º módulo!!!!!

Estratégia de projetos e educação em valores

Valores se ensinam, não é nato do ser humano!
Ester Franco

Estratégia de projetos e a construção da rede

Todo projeto tem o início com a escolha do tema.

Os projetos partindo de um tema são trabalhados de tal forma que abrange vários outros conteúdos do currículo.
É interessante que o trabalho com projetos permeia todas as áreas do conhecimento de forma mais significativa. O professor que trabalha com projetos tem a condição de ensinar seu aluno de tal forma que os demais conteúdos passem a ser todos importantes e não fiquem isolados dentro do seu próprio conteúdo.
A participação dos alunos nessas aulas se torna mais dinamica e ele percebe que todos os conteúdos formam uma rede de conexões que permite um entendimento mais abrangente do assunto.
É importante que os trabalhos com projetos sejam direcionados de forma naturalmente aos conteúdos e para que isso aconteça o grupo de professores também tem que pensar em rede, um pensamento global cheio de conexões
Ester Franco

Prática de projetos e transversalidade em sala de aula: questões de gênero no cotidiano escolar

Os Temas Transversais como reflexão das práticas educativas no dia a dia do ambiente escolar leva a discussão de assuntos pertinentes e relevantes que muitas vezes são motivos de grandes conflitos.
Os Temas Transversais permitem a educação em valores e a formação de um cidadão. Interessante perceber que independente da escolha do Tema é possível caminhar e ir passando por outros Temas de forma natural e com significado.
Um Tema Transversal de grande repercussão e grandes conflitos é o de gênero. A situação da mulher na sociedade atual e as violências cometidas contra as mesmas levam a questões fundamentais de respeito, de solidariedade e o diálogo de outros sentimentos como forma de buscar soluções e atitudes frente a essa violência que pode ser tanto física como verbal.

Ester Franco

Sentimentos e afetos como Temas Transversais

Afetos e Sentimentos como Temas Transversais
valores: é subjetivo, cada um cria seu valor dependendo da sua visão de mundo e experiências adquiridas.
autoestima: pensamento positivo sobre si
autoconhecimento: processo de autoregulação, grande sensibilidade de conhecer seus limites, suas angústias, seus sentimentos diversos e diferentes.


Educação em valores é transformar os sentimentos em conhecimento tendo como início os primeiros anos escolares, isso no ambiente escolar, com o objetivo de educar em valores como um processo de crescimento e o desenvolvimento da inteligência emocional e social. As atividades simples podem oferecer grandes resultados, porque no momento que os sentimentos são abertos podem ser dialogados, aumentar a visão de novas possibilidades de lidar com os sentimentos e possivelmente resolver seus conflitos internos e externos.
A questão de gênero também é uma possibilidade de ser dialogada e confrontada com as situações vivenciadas pelos educandos.
Uma vez que a escola permite diálogos de sentimentos está, também, diminuindo as questões de bullyng na escola por que o respeito pelo "sentir e ser" do outro se torna real e efetivo.
Ester Franco

Neurociência - epilepsia em diferentes fases da vida

A Epililepsia ainda é muito cheia de preconceitos.
Epilepsia : Não é só convulsões, existe vários tipos de manifestações da Epilepsia, por isso é importante a observação;
Ausencias também podem ser crises de epilepsia.
Os ataques se manifestam de várias maneiras: há o tipo conhecido como convulsão ou crise do tipo "grande mal" ou a "ataques-tônico-clônico", que pode fazer que a criança caia no chão, fique com o corpo durinho e comece a tremer. Outro, faz com que a criança permaneça paradinha com o olhar fixo por alguns instantes, sendo conhecida como "ausência" ou "pequeno mal". Um terceiro é conhecido como "crise parcial-complexa", faz a criança comportar-se como se estivesse meio acordada, sendo incapaz de controlar seus atos. Quando desperta, não sabe o que ocorreu.

Existem tipos de ataques que, além de provocarem a queda ao solo, fazem com que ela realize movimentos bruscos de braços e pernas, alterando sua maneira de ver, ouvir ou sentir as coisas existentes ao seu redor.

• A epilepsia é caracterizada por crises repetidas.

• A epilepsia ocorre em 1% a 2% de todas as crianças.

É importante considerar que as crises nem sempre estão associadas à manifestações motoras, como gestos ou quedas, e que alguns segundos de perda da consciência na criança (crise de ausência) podem ser uma manifestação epiléptica.

O que indicará a natureza epiléptica das crises será a repetição das manifestações já mencionadas acima.
www.mrr.org.br/prevencao

Neurociência - Epilepsia, diagnóstico e tratamento

Os portadores de Epilepsia sofrem preconceito por que, ainda, a população não possui informações suficiente sobre a mesma. Na escola e mais precisamente em sala de aula a situação fica mais complexa.
A situação da doença na escola também pode ser uma forma de estratégia de estudar e levar os alunos a desmistificar a doença. O professor ao estudar a doença pode permitir ao aluno o conhecimento de outras doenças  fazendo uma rede de conexões e conhecimentos. A forma como a doença ou o portador da mesma é tratado também pode ser uma forma de rotular - Epiléptico ou pessoa com Epilepsia. Parece ser sinônimos mas o termo Epilépticos carrega uma forte carga de preconceito social.
"Muitas vezes, a causa é desconhecida, mas pode ter origem em ferimentos sofridos na cabeça, recentemente ou não. Traumas na hora do parto, abusos de álcool e drogas, tumores e outras doenças neurológicas também facilitam o aparecimento da epilepsia.
Exames como eletroencefalograma (EEG) e neuroimagem são ferramentas que auxiliam no diagnóstico. O histórico clínico do paciente, porém, é muito importante, já que exames normais não excluem a possibilidade de a pessoa ser epiléptica. Se o paciente não se lembra das crises, a pessoa que as presencia torna-se uma testemunha útil na investigação do tipo de epilepsia em questão e, conseqüentemente, na busca do tratamento adequado.Em geral, se a pessoa passa anos sem ter crises e sem medicação, pode ser considerada curada. O principal, entretanto, é procurar auxílio o quanto antes, a fim de receber o tratamento adequado. Foi-se o tempo que epilepsia era sinônimo de Gardenal, apesar de tal medicação ainda ser utilizada em certos pacientes. As drogas antiepilépticas são eficazes na maioria dos casos, e os efeitos colaterais têm sido diminuídos. Muitas pessoas que têm epilepsia levam vida normal, inclusive destacando-se na sua carreira profissional. Existe uma dieta especial, hipercalórica, rica em lipídios, que é utilizada geralmente em crianças e deve ser muito bem orientada por um profissional competente. Em determinados casos, a cirurgia é uma alternativa."
(Site Oficial da Liga Brasileira de Epilepsia)
Um aluno portador de  Epilepsia na escola poderá ser ou não discriminado, vai depender da conduta adotada pelo profissional. Só precisa encontrar o caminho certo para melhorar a condição da pessoa com epilepsia, pois a mesma também faz parte do todo.

Neurociência - Epilepsia, conceitos gerais

 Uma grande descarga neuronal
A Epilepsia é uma doença que atinge milhares de pessoas e, hoje, ainda existe preconceito em relação a mesma devido aos ataques convulsivos que expõe os portadores da doença. Mesmo com muitos estudos, novos medicamentos precisam ser testados.
Desenho esquemático da liberação de neurotransmissores

O que fazer diante de uma pessoa em crise:

A Epilepsia é uma doença neuronal e não espiritual.

Neurociência - AVC

Acidente Vascular Cerebral



Quanto menor o tempo levado para o socorro de uma vítima de AVC  maior probabilidade de deixar sequelas, sendo que depois de 4 horas a perda de neurônios é muito maior.
O controle dos fatores de risco ainda é a melhor saída para essa catástrofe.

Neurociência - Dislexia

A dislexia é um transtorno específico da leitura, caracterizado por dificuldades no reconhecimento de letras, na decodificação e na soletração das palavras.
A dislexia fica mais visível na aprendizagem do alfabeto e persiste até a idade adulta.
Os fatores podem ser hereditários ou neurológicos
O cérebro de uma criança com dislexia é igual a outra que não possui a doença. O que difere é o funcionamento inadequado do lobo temporal e há uma falha nas conexões cerebrais.