Os portadores de Epilepsia sofrem preconceito por que, ainda, a população não possui informações suficiente sobre a mesma. Na escola e mais precisamente em sala de aula a situação fica mais complexa.
A situação da doença na escola também pode ser uma forma de estratégia de estudar e levar os alunos a desmistificar a doença. O professor ao estudar a doença pode permitir ao aluno o conhecimento de outras doenças fazendo uma rede de conexões e conhecimentos. A forma como a doença ou o portador da mesma é tratado também pode ser uma forma de rotular - Epiléptico ou pessoa com Epilepsia. Parece ser sinônimos mas o termo Epilépticos carrega uma forte carga de preconceito social.
"Muitas vezes, a causa é desconhecida, mas pode ter origem em ferimentos sofridos na cabeça, recentemente ou não. Traumas na hora do parto, abusos de álcool e drogas, tumores e outras doenças neurológicas também facilitam o aparecimento da epilepsia.
Exames como eletroencefalograma (EEG) e neuroimagem são ferramentas que auxiliam no diagnóstico. O histórico clínico do paciente, porém, é muito importante, já que exames normais não excluem a possibilidade de a pessoa ser epiléptica. Se o paciente não se lembra das crises, a pessoa que as presencia torna-se uma testemunha útil na investigação do tipo de epilepsia em questão e, conseqüentemente, na busca do tratamento adequado.Em geral, se a pessoa passa anos sem ter crises e sem medicação, pode ser considerada curada. O principal, entretanto, é procurar auxílio o quanto antes, a fim de receber o tratamento adequado. Foi-se o tempo que epilepsia era sinônimo de Gardenal, apesar de tal medicação ainda ser utilizada em certos pacientes. As drogas antiepilépticas são eficazes na maioria dos casos, e os efeitos colaterais têm sido diminuídos. Muitas pessoas que têm epilepsia levam vida normal, inclusive destacando-se na sua carreira profissional. Existe uma dieta especial, hipercalórica, rica em lipídios, que é utilizada geralmente em crianças e deve ser muito bem orientada por um profissional competente. Em determinados casos, a cirurgia é uma alternativa."
(Site Oficial da Liga Brasileira de Epilepsia)
Um aluno portador de Epilepsia na escola poderá ser ou não discriminado, vai depender da conduta adotada pelo profissional. Só precisa encontrar o caminho certo para melhorar a condição da pessoa com epilepsia, pois a mesma também faz parte do todo.
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